Desde a juventude, fascinado pelo texto do Proust, o autor destaca, já na apresentação da obra, a originalidade do escritor como \u0027pintor retratista\u0027. Com precisão, minúcia e sedução, o autor propõe-nos este ensaio sobre o retrato literário, como expressão proustiana de ficção e estilo. Oferece-nos também a leitura semiótica do corpo em movimento, a interpretação do gesto e do olhar. E inicia-nos na análise das metamorfoses devastadoras provocadas pelo fenômeno invisível a que Proust dedicou toda a sua obra - o tempo.