Uma brilhante jornada por três problemas contemporâneos que incidem de modo não só simbólico, mas também material em toda a nossa Latino América; o autor descreve com grande clareza a intersecção entre identidade, reconhecimento e política como agenciamentos que constituem um dispositivo de resistência. O presente livro analisa cuidadosamente o problema da identidade, escapando dos pressupostos da psicologia hegemônica; por outro lado, discute-se o binômio biopolítica-necropolítica, incluindo a relação inevitável com a noção de identidade; por fim, o problema do reconhecimento, presente em diversos cenários latino-americanos, surge como elemento-chave para compreender a produção de diversos sujeitos, entendido como dispositivo biopolítico. A jornada que o autor realiza para compreender de maneira exaustiva esses problemas, não deixa se não perguntas em aberto para o leitor; principalmente orientadas a compreender de que forma as estruturas de reconhecimento e a biopolítica articulam o