Em 2011, na esteira das revelações do WikiLeaks, nascia no Brasil uma agência de jornalismo investigativo que, por meio de reportagens criteriosas, buscaria contribuir com a diminuição das injustiças e fortalecer a democracia, alicerçada nos valores da sensibilidade no trato com as fontes, do respeito pelo leitor e da independência editorial, capaz de rejeitar pressões financeiras e partidárias. Neste livro, oito profissionais da equipe da Pública abordam seus desafios e suas contribuições para esse projeto, sem esconder a paixão pelo ofício. Marina Amaral reconstrói os primeiros passos, a “gestação” da Pública, ressaltando como sua trajetória e a das outras fundadoras contribuíram para que encontrassem um propósito em comum e aceitassem o desafio de estruturar uma proposta jornalística inovadora. Natalia Viana relata como a experiência com Julian Assange influenciou na criação da Pública e, posteriormente, na investigação da influência do fbi na Lava Jato. Andrea Dip comenta a urgên