A crítica de arte sempre suscitou controvérsias. De grande relevância para a cultura brasileira foi o embate entre a crítica dita conservadora e os defensores do movimento que culminou com a Semana de Arte Moderna de 1922, no contexto de sua evolução histórica e que pressupõe escolhas: “[...] não há história sem crítica e sem espírito seletivo”. O estudo do passado permite compreender sua natureza em profundidade, dar-lhe “um sentido e uma significação” e, concomitantemente, a história e a crítica só se justificam enquanto existirem “conscientemente sob o signo da qualidade”, não importando as variações individuais e temporais do conceito de qualidade, pois a seleção e as escolhas ocorrem no mesmo nível. O importante, segundo o historiador e o crítico literário, “[...] é que a consciência de qualidade esteja presente, e não se deixe corromper, no trabalho do historiador e do crítico [...]”. As duas primeiras décadas do século XX no Brasil foram marcadas por diferentes posições no debat