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UM MUNDO CH’IXI É POSSÍVEL

MUNDO CH´IXI E POSSIVEL, UM
isbn13
R$ 70,00

Este livro é um exercício de “imaginação sociológica”. Cusicanqui parte da já clássica noção de abigarrado, cunhada por René Zavaleta para descrever a sociedade boliviana como uma combinação de elementos desigual e contraditória, e propõe a ideia dech’ixi, oriunda do mundo indígena, como chave de compreensão de uma contemporaneidade latino-americana imersa em crises. “Por que temos sempre de estar nas disjuntivas de ser pura modernidade ou pura tradição?” *** Ch’ixi é um termo aimará usado para se referir a uma coloração cinza que, na verdade, é formada por pequenas manchas brancas e pretas que se se tornam cinza apenas quando vistas a uma determinada distância. Silvia Rivera Cusicanqui se apoia nesse conceito indígena para compreender a sociedade boliviana — e, de maneira mais ampla, latino-americana — nestas primeiras décadas do século XXI. “Ch’ixi é um devir”, define, explicando que o conceito possibilita que nos libertemos de uma certa esquizofrenia coletiva: “Por que temos sempre

Este livro é um exercício de “imaginação sociológica”. Cusicanqui parte da já clássica noção de abigarrado, cunhada por René Zavaleta para descrever a sociedade boliviana como uma combinação de elementos desigual e contraditória, e propõe a ideia dech’ixi, oriunda do mundo indígena, como chave de compreensão de uma contemporaneidade latino-americana imersa em crises. “Por que temos sempre de estar nas disjuntivas de ser pura modernidade ou pura tradição?” *** Ch’ixi é um termo aimará usado para se referir a uma coloração cinza que, na verdade, é formada por pequenas manchas brancas e pretas que se se tornam cinza apenas quando vistas a uma determinada distância. Silvia Rivera Cusicanqui se apoia nesse conceito indígena para compreender a sociedade boliviana — e, de maneira mais ampla, latino-americana — nestas primeiras décadas do século XXI. “Ch’ixi é um devir”, define, explicando que o conceito possibilita que nos libertemos de uma certa esquizofrenia coletiva: “Por que temos sempre