Estive, no ano de 1985, por um período de quarenta dias, no exercício do serviço humilde aos enfermos do Hospital Santo Antônio (BA). Nesse ambiente hospitalar conheci pessoalmente Irmã Dulce, uma freira de aparência frágil e que usava um hábito surrado. Apesar desse seu aspecto, pude testemunhar que essa mulher franzina revelava o rosto de Deus para as pessoas. A curta experiência desses dias trouxe-me uma certeza ainda maior sobre o significado daquilo que Jesus propõe no Evangelho: amar a Deus e ao próximo (cf. Mt 22,37-40). De fato, a convivência diária com Irmã Dulce na celebração da Eucaristia na capela do hospital e o acompanhamento na visita matinal aos doentes de cada setor ajudaram-me a compreender o que significa a santidade vivida nas pequenas coisas. Santa Dulce sofreu incompreensões de diversos setores e nada disso a tirou de seu foco principal que era servir a Cristo. Ela adotara para sua vida o lema da espiritualidade inaciana: Amar e Servir a Cristo e ao próximo. T
