Este livro de estreia está repleto de drama e de ação. A autora descreve cenas de violência somente quando necessário, procurando obter um equilíbrio perfeito entre os pratos da balança da Justiça, retratando, sempre, a humanidade das pessoas que estão do outro lado da cena do crime. Neste particular, M. K. Olliver escreve de forma diferente posto que dotada de grande visão social e de enorme vivência existencial, numa pesquisa soberba em que constrói um inteligente arco narrativo. O cruzamento de situações diversas, que aumentam o interesse do leitor é apenas uma isca para se chegar ao centro do drama. O perfil de cada um dos personagens, em suas intrigas, permite que o leitor tire suas próprias conclusões, tornando a obra especialmente interessante. Carlos Alberto Marchi de Queiroz /Titular da cadeira nº 22 da Academia Campinense de Letras