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DOMANDO AGUAS - SALUBRIDADE E OCUPACAO DO ESPACO NA CIDADE DE SAO PAULO, 1875-1930

DOMANDO AGUAS - SALUBRIDADE E OCUPACAO DO ESPACO NA CIDADE DE SAO PAULO, 1875-1930
edição
isbn13
Número de páginas
Peso
Autor
Editora
R$ 119,00
\"Domando águas\" procura iluminar aspectos fundamentais da história da capital paulistana, entre 1870 e 1930, buscando ultrapassar as luzes feéricas e as tabuletas brilhantes que a cidade apresentava em seu processo de intenso crescimento populacional e concentração de riqueza – sua complexa e contraditória relação com as águas, que a conectavam com os interiores do continente, que serviam sua crescente população, que inundavam suas casas e negócios, que brotavam de seus animados chafarizes, encontros de amores furtivos e de classes perigosas.\r\nDomar as águas, disciplinar e canalizar os rios, construir sistemas de coleta de esgotos e saneamento, combater as enchentes foram modos privilegiados de configurar e civilizar a cidade, mas também de segregar seus habitantes a partir dos novos espaços roubados aos rios, de constituir hierarquias sociais a partir do acesso desigual aos serviços, de estabelecer novas categorias para a limpeza, a civilização, a ordem e a transgressão. Desse modo, o trabalho de Fábio Alexandre dos Santos opera nessa fecunda interface entre a história econômica e a história social, que permite articular os grandes contextos com as configurações específicas tão caras ao trabalho do historiador.
\"Domando águas\" procura iluminar aspectos fundamentais da história da capital paulistana, entre 1870 e 1930, buscando ultrapassar as luzes feéricas e as tabuletas brilhantes que a cidade apresentava em seu processo de intenso crescimento populacional e concentração de riqueza – sua complexa e contraditória relação com as águas, que a conectavam com os interiores do continente, que serviam sua crescente população, que inundavam suas casas e negócios, que brotavam de seus animados chafarizes, encontros de amores furtivos e de classes perigosas.\r\nDomar as águas, disciplinar e canalizar os rios, construir sistemas de coleta de esgotos e saneamento, combater as enchentes foram modos privilegiados de configurar e civilizar a cidade, mas também de segregar seus habitantes a partir dos novos espaços roubados aos rios, de constituir hierarquias sociais a partir do acesso desigual aos serviços, de estabelecer novas categorias para a limpeza, a civilização, a ordem e a transgressão. Desse modo, o trabalho de Fábio Alexandre dos Santos opera nessa fecunda interface entre a história econômica e a história social, que permite articular os grandes contextos com as configurações específicas tão caras ao trabalho do historiador.