A troca de influências entre artistas ocidentais e orientais, nos quadrinhos e no cinema de animação, começou há muito tempo, quando Osamu Tezuka resolveu colocar em seus mangás uma de muitas das qualidades que ele admirava em Walt Disney e em realizadores de desenhos animados norte-americanos. Decadas depois, com o cinema de animação japonês e os mangás estendendo sua influência pela Europa e América, os artistas norte-americanos voltaram seu foco de interesse primeiro pelo mangá, com Frank Miller, que resumiu em seu Ronin toda a sorte de características dos quadrinhos japonêses. Não haveria de demorar para que o cinema de animação feito na América e Europa refletisse e enoeme influência que os quadrinhos ocidentais estavam recebendo dos mangás e começasse a criar produtos com a temática estética oriental, com a ajuda de estúdios e artistas dos animes orientais, estabelecendo uma produtiva e contínua corrente de influência, que veio a revelar clássicos recentes da animação como Avatar, Mutant Rex, Batman-O Cavaleiro de Gotham, Teen Titans, Homem de Ferro, Thrundercats, entre outros, híbridos de características do cinema produzido do Ocidente e no Oriente- eta publicação é dedicada a esse tipo específico de animes.