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SUOR

SUOR
edição
isbn13
Número de páginas
Peso
Autor
Editora
R$ 84,90
Um casarão do Pelourinho transformado em cortiço, com suas dezenas de moradores pobres e marginalizados, é o ambiente de Suor, publicado em 1934, quando Jorge Amado tinha 22 anos. De\r\nmodo cru, mas com sua característica prosa envolvente e calorosa — sempre atenta à musicalidade da fala popular —, Jorge narra um cotidiano de miséria, falta de higiene e ausência de perspectivas. Nos quartos precários do cortiço, homens e mulheres convivem com ratos e baratas e\r\ndão vazão às pulsões mais básicas.\r\nOs diversos personagens ganham em algum momento o primeiro plano do relato.\r\nHá o mascate judeu que percorreu o mundo e fala oito línguas, o homem sem braços que faz propaganda de lojas, a velha prostituta que não consegue mais arranjar freguês, o operário que vive com um gato, a costureira que sonha com um casamento para a afilhada virgem, entre outras figuras sofridas. Jorge Amado cria ao mesmo tempo um painel social e um estudo sutil dos\r\nsentimentos humanos que florescem nas\r\nsituações mais adversas. Apesar da dureza do dia a dia, o humor e a solidariedade encontram frestas para se manifestar, e uma crescente consciência política se espalha entre alguns moradores do cortiço
Um casarão do Pelourinho transformado em cortiço, com suas dezenas de moradores pobres e marginalizados, é o ambiente de Suor, publicado em 1934, quando Jorge Amado tinha 22 anos. De\r\nmodo cru, mas com sua característica prosa envolvente e calorosa — sempre atenta à musicalidade da fala popular —, Jorge narra um cotidiano de miséria, falta de higiene e ausência de perspectivas. Nos quartos precários do cortiço, homens e mulheres convivem com ratos e baratas e\r\ndão vazão às pulsões mais básicas.\r\nOs diversos personagens ganham em algum momento o primeiro plano do relato.\r\nHá o mascate judeu que percorreu o mundo e fala oito línguas, o homem sem braços que faz propaganda de lojas, a velha prostituta que não consegue mais arranjar freguês, o operário que vive com um gato, a costureira que sonha com um casamento para a afilhada virgem, entre outras figuras sofridas. Jorge Amado cria ao mesmo tempo um painel social e um estudo sutil dos\r\nsentimentos humanos que florescem nas\r\nsituações mais adversas. Apesar da dureza do dia a dia, o humor e a solidariedade encontram frestas para se manifestar, e uma crescente consciência política se espalha entre alguns moradores do cortiço