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A LONGA VIAGEM DA BIBLIOTECA DOS REIS

LONGA VIAGEM DA BIBLIOTECA DOS REIS, A
edição
isbn13
Número de páginas
Peso
Autor
Editora
R$ 119,90
Primeiro de novembro de 1755, dia de Todos os Santos. A população de Lisboa se apronta para viver mais um pacato dia de feriado, sem imaginar o mal que vinha da terra. Em poucas horas, um terremoto devastador, seguido de incêndio e maremoto, destruiria a capital do Império e, junto com ela, sua célebre Real Biblioteca, fruto dos livros reunidos pelos monarcas portugueses por séculos. A narrativa de \u0027A longa viagem da biblioteca dos reis\u0027 começa a partir desse episódio e percorre eventos fundamentais da história brasileira, sempre através dos livros. A antropóloga Lilia Schwarcz acompanha a reconstrução do acervo nas mãos do marquês de Pombal, os tempos incertos de D. Maria I, o angustiante momento da fuga da família real - que atravessava o Atlântico pela primeira vez - e as vicissitudes de sua nova vida nos trópicos, até chegar ao processo de independência brasileiro - quando se pagou, e muito, pela Real Biblioteca. \r\n \r\n\r\nSaiu na Imprensa: \r\n\r\nCorreio Braziliense / Data: 2/1/2003\r\nO preço da civilização Vinda da Real Biblioteca para o Brasil é contada em meio a análises do terremoto que destruiu Lisboa e o valor pago para manter os livros nos trópicos\r\nNahima Maciel\r\nDesde que publicouAs barbas do Imperador, em 1998, Lilia Moritz Schwarcz foi fisgada pela história do Brasil e acabou envolvida num curioso episódio colonial. Enquanto investigava a vida do monarca D. Pedro II, a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) se viu mergulhada numa coleção de livros carregados de algo mais que conteúdos históricos. A Biblioteca Nacional, na qual Lilia passou horas debruçada em documentos, protagonizou um dos episódios mais atrapalhados da partida da família real portuguesa para o Brasil colônia, em 1807. \r\n‘‘Eu convivia com a biblioteca e entrei em contato com essa coleção maravilhosa da Real Biblioteca, que são justamente os livros juntados pelos monarcas portugueses’’, conta Lilia. A Real Biblioteca é a origem da atual Biblioteca Nacional e começou a ser montada pela coroa portuguesa em 1755. Mais de meio século depois, os 317 caixotes de livros colecionados como troféus e símbolos de uma nação civilizada desembarcariam no Brasil depois de serem esquecidos no porto de Lisboa enquanto a família real fugia às pressas para o Brasil. É a conturbada história desses livros que Lilia resolveu narrar em A longa viagem da biblioteca dos reis, recém-publicado pela Companhia das Letras e escrito em parceria com os pesquisadores Paulo Cesar de Azevedo e Angela
Primeiro de novembro de 1755, dia de Todos os Santos. A população de Lisboa se apronta para viver mais um pacato dia de feriado, sem imaginar o mal que vinha da terra. Em poucas horas, um terremoto devastador, seguido de incêndio e maremoto, destruiria a capital do Império e, junto com ela, sua célebre Real Biblioteca, fruto dos livros reunidos pelos monarcas portugueses por séculos. A narrativa de \u0027A longa viagem da biblioteca dos reis\u0027 começa a partir desse episódio e percorre eventos fundamentais da história brasileira, sempre através dos livros. A antropóloga Lilia Schwarcz acompanha a reconstrução do acervo nas mãos do marquês de Pombal, os tempos incertos de D. Maria I, o angustiante momento da fuga da família real - que atravessava o Atlântico pela primeira vez - e as vicissitudes de sua nova vida nos trópicos, até chegar ao processo de independência brasileiro - quando se pagou, e muito, pela Real Biblioteca. \r\n \r\n\r\nSaiu na Imprensa: \r\n\r\nCorreio Braziliense / Data: 2/1/2003\r\nO preço da civilização Vinda da Real Biblioteca para o Brasil é contada em meio a análises do terremoto que destruiu Lisboa e o valor pago para manter os livros nos trópicos\r\nNahima Maciel\r\nDesde que publicouAs barbas do Imperador, em 1998, Lilia Moritz Schwarcz foi fisgada pela história do Brasil e acabou envolvida num curioso episódio colonial. Enquanto investigava a vida do monarca D. Pedro II, a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) se viu mergulhada numa coleção de livros carregados de algo mais que conteúdos históricos. A Biblioteca Nacional, na qual Lilia passou horas debruçada em documentos, protagonizou um dos episódios mais atrapalhados da partida da família real portuguesa para o Brasil colônia, em 1807. \r\n‘‘Eu convivia com a biblioteca e entrei em contato com essa coleção maravilhosa da Real Biblioteca, que são justamente os livros juntados pelos monarcas portugueses’’, conta Lilia. A Real Biblioteca é a origem da atual Biblioteca Nacional e começou a ser montada pela coroa portuguesa em 1755. Mais de meio século depois, os 317 caixotes de livros colecionados como troféus e símbolos de uma nação civilizada desembarcariam no Brasil depois de serem esquecidos no porto de Lisboa enquanto a família real fugia às pressas para o Brasil. É a conturbada história desses livros que Lilia resolveu narrar em A longa viagem da biblioteca dos reis, recém-publicado pela Companhia das Letras e escrito em parceria com os pesquisadores Paulo Cesar de Azevedo e Angela