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O varejo vem passando por uma verdadeira revolução. Com a popularização da internet, desde o início dos anos 2000, lojistas de diversos segmentos têm experimentado um duplo desafio: a sobrevivência e a prosperidade.\r\n\r\nCom a maioria crescente dos consumidores cada vez mais “plugados” em seus smartphones, acessando redes sociais e comprando por meio de aplicativos e sites de e-commerce em qualquer parte do planeta, a missão de manter de pé uma operação de varejo tradicional, com loja física, tornou-se uma prova de fogo.\r\n\r\nÉ nesse cenário que Constant Berkhout, em A Bíblia do Varejo, nos brinda com sua visão estratégica, conhecimento e experiência em varejo, trazendo estratégias de marketing e vendas que contribuirão para a prosperidade do negócio, e não apenas para a sua sobrevivência.\r\n\r\nBerkhout concentra sua abordagem desse novo varejo na figura do shopper, aquela pessoa que, de fato, efetua a compra no ponto de venda. Com base em inúmeras pesquisas científicas sobre comportamento do consumidor e estudos de caso reais, ele nos conduz pelos intrincados mecanismos que operam na mente do consumidor e apresenta táticas que varejistas de todos os segmentos podem implementar para fisgá-los e evitar que saiam de seus estabelecimentos de mãos abanando.\r\n\r\nAo longo do livro, o autor apresenta e analisa o impacto de diversas táticas de varejo, como: o uso de aromas e música ambiente, a política de precificação, a escolha do mix de produtos mais adequado, a implementação de cartões fidelidade, operações híbridas on-line e off-line, o uso de nudges, a aplicação do big data ao varejo, o lançamento de marcas próprias, o uso de self-checkouts, a gestão por categorias, o trade marketing e o shopper marketing. Berkhout conseguiu reunir, em uma única obra, várias frentes de ação para que empresas varejistas de todos os portes e segmentos sejam capazes de colocar seus ensinamentos em prática.\r\n\r\nCom a leitura de A Bíblia do Varejo, você ficará por dentro do que há de mais atual sobre o tema e terá muito mais condições de prosperar em meio à revolução do varejo.
escrita de Ubiratan Machado e sempre uma euforia para o espirito dos amantes da leitura. Neste A Capa do Livro Brasileiro, a euforia do espirito soma-se a dos olhos. Não, não se trata de uma obra ilustrada, e sim de uma simbiose de imagens e da história que elas representam. E essa história e uma deliciosa recontagem da história do livro e da cultura no Brasil, começando tardiamente com “apenas um folheto de vinte e duas páginas, laudatório e inócuo”, impresso em 1747 no Rio de Janeiro, e chegando até meados do século xx. ¦ Nessa longa viagem visual, monitorada pelo texto saboroso de Ubiratan Machado, o leitor aprecia o surgimento (ainda que com o “contrapeso da censura”) da tipografia entre nós (1808), inicialmente limitada a Impressão Regia, abrindo-se as primeiras gráficas particulares somente na década de 1820. A “espécie de grito do Ipiranga antecipado” converte-se pela “imprensa, livros e folhetos escritos então por brasileiros”, em atitude voluntariosa, atirando “para o lixo a velha mentalidade do colonizado [...] com um objetivo bem determinado: a separação do pais da metrópole”. ¦ Daí em diante, embora através de lento desenvolvimento tipográfico, “o poder sedutor da palavra escrita se evidencia no aumento significativo do número de obras de ficção e de poemas editados no Brasil”. O romantismo impõe-se no pais, “mudando mentalidades, provocando conflitos entre gerações, enriquecendo as artes, introduzindo na vida cotidiana novos conceitos e novas maneiras de sentir e de agir. A capa do livro brasileiro mostra com as imagens, sem perder uma sequência cronológica, agrupam-se tematicamente, suportados sempre pela escrita sóbria e de incomparável fluidez de Ubiratan Machado. Desfilam o Romantismo, o Naturalismo, o Simbolismo a par de importante editores e livreiros (Laemmert, Garnier, Leuzinger) e ilustradores (Julião Machado). ¦ A segunda década do século xx “assinala a vitória definitiva da capa ilustrada e colorida” e o aparecimento do divisor de aguas no campo editorial: Monteiro Lobato. Despontam os nomes dos artistas Raul Pederneiras, Kalisto, J. Carlos, J. Prado, Paim, Belmonte... Mais à frente, na “década prodigiosa” (1930, sobretudo nos anos finais), temos a presença das grandes editoras: Melhoramentos, Cia. Editora Nacional, Globo, Jose Olympio, Editora Martins. Santa Rosa e o artista que se destaca como capista, sem esquecer Fahrion, Koetz e, mais recentes, Noemia, Darcy Penteado, Dorca, J. U. Campos. As colecoes tambem se fazem presentes: