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iLendas Brasileirasi, de Luís da Câmara Cascudo, reúne 21 tradições populares das cinco grandes regiões geográficas do país. Algumas dessas histórias, sem perder a identificação regional, são hoje conhecidas em plano nacional, graças à difusão da literatura, do rádio, de histórias em quadrinhos, de enredos de escolas de samba, de curtas metragens. Assim, as lendas da Iara, do Neguinho do Pastoreio, da morte de Zumbi dos Palmares, do aparecimento da imagem de Nossa Senhora Aparecida. br No entanto, algumas das lendas incorporadas ao livro serviram de temas a obras famosas da literatura brasileira, sem se popularizarem. Caso da Cobra Norato, que inspirou o poema famoso de Raul Bopp, tão original em sua expressão e origem, ao contrário de outras que, sem perder a identificação com a terra, são variantes de tradições multisseculares, presentes em todos os povos. br É o caso da missa dos mortos, da cidade encantada, residência de uma linda rainha, que para ser desencantada exige um sacrifício de sangue, e das cidades desaparecidas nas águas do mar ou de rios, em geral por castigo divino, em cujo local se ouvem rumores estranhos, lembrando as bíblicas Sodoma e Gomorra.br Uma boa parte das lendas reunidas no livro foi ouvida, e registrada, por Luís da Câmara Cascudo diretamente da boca do povo. Para as demais, utilizou fontes escritas, colhidas em obras de escritores ilustres, como o mineiro Afonso Arinos e o gaúcho Simões Lopes Neto, mas também em revistas de difícil acesso, livros raros. Esses textos encontram-se reproduzidos fielmente, com anotações de mestre Cascudo, esclarecendo o significado de termos regionais, fixando a difusão da história. As iLendas Brasileirasi, de Luís da Câmara Cascudo, oferecem ao leitor um delicioso passeio pela alma brasileira, sem sair da poltrona.
Apontada como uma das gratas revelações da literatura brasileira atual, Elisa Lucinda, em iContos de Vistai, brinca com as palavras, sacode o leitor, ironiza situações, mas faz sobretudo uma apaixonada declaração de amor à vida.br Uma declaração que parece se estender além das palavras e pulsar num grande palco - talvez, o palco da vida -, denunciando assim a múltipla sensibilidade e variedade de seus caminhos atriz de teatro, cinema e televisão, autora teatral de sucesso sua peça iO Semelhantei ficou seis anos em cartaz, no Brasil e no exterior, poeta que encontrou um jeito novo de popularizar a poesia, num tom coloquial, meio mágico, meio apaixonado.br Escritas em épocas diversas, as dezesseis histórias de iContos de Vistai têm a unidade espiritual de quem olha a vida com profundo interesse, atenta a dramas e comédias, mas sempre com um humor sadio, sem amarguras. Várias delas reproduzem, com plena evidência, situações vividas pela autora, mas o elemento autobiográfico não tem maior significado. Para Elisa Lucinda, experiência e imaginação se equivalem, não fosse ela, acima de tudo, poeta. br Não deixa de ser curioso que vários contos do livro têm como personagens principais motoristas de táxi, envolvidos em situações ora grotescas ora surpreendentes, como no divertido e inesperado Pelo Cheiro, ou em confissões repletas de despeito, como em Mulher é o Diabo.br Mas o táxi da vida corre em todas as direções e a autora tem sempre um olho atento para todos os lados e situações, o comum e o insólito. Como no conto Denise, em que o amor mais puro de duas meninas gira em torno de uma lata de goiabada, ou a experiência indefinível da menina ao ver a avó matar um peru para a ceia de natal Lembrando Parece Cinema. Os iContos de Vistai estão, sobretudo, repletos de vida.
O intuito desta obra é abordar a organização administrativa, tema fundamental para o estudo do Direito Administrativo, mas que ainda não havia sido objeto de trabalho específico pela doutrina nacional moderna. A partir de uma linguagem objetiva e acessível, é apresentado um estudo sistematizado e atualizado da Administração Pública, das concessões de serviços públicos e do Terceiro Setor, servindo como importante instrumento de consulta destinado aos membros da Magistratura, do Ministério Público, das Procuradorias federais, estaduais e municipais, das Defensorias Públicas da União e dos Estados, dos Tribunais de Contas, dos advogados, dos estudantes e dos demais operadores do Direito. As principais novidades desta edição: • Agências reguladoras: regulação por incentivos ou por “empurrões” (nudge); • Empresas estatais: conceito e estatuto jurídico (Lei 13.303/2016); regime societário; licitação (Lei 13.303/2016); contratos; mecanismos de resolução de conflitos administrativos: negociação, mediação, arbitragem e os dispute boards nos contratos das estatais; • Serviços públicos: lei de participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos; concessão comum de serviços públicos: projeto básico, projeto executivo e Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI): elaboração por entidades privadas e participação na licitação para contratação de concessão comum de serviços públicos; alteração contratual; Parcerias Público-Privadas (PPPs): Projeto básico, projeto executivo e Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI); • Terceiro Setor: Organizações da Sociedade Civil (OSC); • Atualização legislativa; • Inclusão de novas decisões e orientações do STF, STJ, e TCU.
Publicado em 1726, Viagens de Gulliver é uma crítica contundente ao homem, suas instituições e seu amor exacerbado pelo poder e pelo dinheiro. CLássico da literatura de língua inglesa, o livro tem o título original de As viagens através de váriase remotas nações do mundo, por Lemuel Gulliver, primeiramente cirurgião e depois capitão de vários navios. SÃo quatro viagens, e em cada uma delas há críticas à Inglaterra do século XVIII e à humanidade em geral. Nesta edição, apresentamos as duas viagens mais conhecidas, a Lilliput e a Brobdingnag. EM Lilliput, Gulliver encontra homenzinhos minúsculos, diante dos quais ele é um verdadeiro gigante. OS liliputianos estavam em guerra constante com os também minúsculos habitantes de Blefuscu, a ilha vizinha. BRigavam para defender seu ponto de vista sobre o lado certo de quebrar o ovo, o mais fino ou o mais largo – e Gulliver, naturalmente, acaba se envolvendo na guerra, pelo lado de Lilliput. Em Brobdingnag, inverte-se a situação: os habitantes do reino são gigantes, e Gulliver, agora muito menor que um anão, torna-se um brinquedo e uma atração para o povo, embora fosse bem-tratado e bem-cuidado por todos e tivesse longas e produtivas conversas com o rei. Num texto cheio de ironia, de sátiras à sociedade da época e à própria vida do autor, o livro questiona e critica os motivos fúteis pelos quais a Inglaterra e a Europa entravam em guerras, a facilidade em dominar os outros quando se é “superior”, física ou economicamente, a utilidade dos exércitos, as guerras, as traições e intrigas palacianas, o governo inglês e seus governantes.