Em A lei dos varões, quarto volume da aclamada série Os reis malditos, de Maurice Druon, leis e sentenças são manipuladas no vale-tudo pelo trono. Em 1316, tanto a Igreja quanto a França encontram-se sem um líder. A instituição está exposta ao Grande Cisma, uma divisão em seu núcleo a respeito de preferências distintas de candidatos ao papado. Já o país se encontra exposto à guerra civil. De um lado, um conclave em busca de um papa para substituir Clemente V. Do outro, um Estado desestruturado, deixado pelo rei Luís X, que morreu envenenado exatos dezoito meses após a morte de seu pai, Felipe, o Belo.Como se os conflitos civis e religiosos já não fossem suficientes, pela primeira vez em trezentos anos um rei descendente dos Capetos não deixa um herdeiro, o que dá início a uma disputa ensandecida pelo trono.Em meio a esse impasse, surge a indagação: a coroa ficará nas mãos de sua filha de 5 anos, fruto de seu primeiro casamento, com Margarida de Borgonha, suspeita de ser bastarda, ou se
