Jasbir K. Puar argumenta que configurações de sexualidade, gênero, raça, etnicidade e classe estão passando por novas modulações em relação às forças contemporâneas de securitização e nacionalismo. Ela examina como as políticas liberais incorporam determinados sujeitos queer ao rebanho do Estado-nação. Essas incorporações deslocam certas pessoas queer de sua construção como figuras da morte (por meio da epidemia de Aids) para sujeitos vinculados a ideias de vida e produtividade (casamento gay e parentesco reprodutivo). Puar argumenta, no entanto, que essa tênue inclusão de alguns sujeitos queer depende da produção de populações de corpos terroristas orientalizados. Ideologias heteronormativas nas quais o Estado-nação dos EUA há muito tempo se apoia são agora acompanhadas por ideologias homonormativas que replicam ideais raciais, de classe, de gênero e nacionais. Esses “homonacionalismos” são empregados para distinguir patriotas estadunidenses de terroristas perversamente sexualizados e