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COURO ILEGITIMO E OUTROS CONTOS

COURO ILEGITIMO E OUTROS CONTOS
edição
isbn13
Número de páginas
Peso
Autor
Editora
R$ 30,00
Mercito Mad Bass, Garboso, Caveira e sua contrafação armada chamada DK, Breno, certos urubus apocalípticos, Amanda, Bienkowski, Tamirez... Assim, num entra-e-sai de tipos (tão estreantes quanto os autores) – ora farsescos, ora \"realistas\", ora prosaicos e mundanos, drogabêbados, ora querendo romper as fímbrias da aurora excessiva e perversa da cidade, ora fundando dentro de si espaços (cavernas, santuários, tumbas, sanatórios, panóplias) em que reconstituir a vergonha e o desamparo próprios da vida – assim, este pequeno volume de contos, nascido do destemor e da teimosia em manter ereta mas flébil a chama da juventude, nos oferece um recorte razoável do que pensa, lê e escreve representantes de uma geração e de uma certa periferia urbana destas «metrópoles de porte médio», tão múltiplas quanto cruéis, tão previsíveis quanto enigmáticas. Nos textos dessa coletânea, lirismo e abjeção, epifania e visceralismo, altos e baixos sentimentos correm por riachos gêmeos, cruzam patamares e porões irmãos, nas diferenças significativas de tessitura narrativa entre os autores, mas com sutis e delicadas afinidades que se realizam na capacidade de simbolização de uma época, de um ethos no claro-escuro, da existência neste lugar e neste tempo.
Mercito Mad Bass, Garboso, Caveira e sua contrafação armada chamada DK, Breno, certos urubus apocalípticos, Amanda, Bienkowski, Tamirez... Assim, num entra-e-sai de tipos (tão estreantes quanto os autores) – ora farsescos, ora \"realistas\", ora prosaicos e mundanos, drogabêbados, ora querendo romper as fímbrias da aurora excessiva e perversa da cidade, ora fundando dentro de si espaços (cavernas, santuários, tumbas, sanatórios, panóplias) em que reconstituir a vergonha e o desamparo próprios da vida – assim, este pequeno volume de contos, nascido do destemor e da teimosia em manter ereta mas flébil a chama da juventude, nos oferece um recorte razoável do que pensa, lê e escreve representantes de uma geração e de uma certa periferia urbana destas «metrópoles de porte médio», tão múltiplas quanto cruéis, tão previsíveis quanto enigmáticas. Nos textos dessa coletânea, lirismo e abjeção, epifania e visceralismo, altos e baixos sentimentos correm por riachos gêmeos, cruzam patamares e porões irmãos, nas diferenças significativas de tessitura narrativa entre os autores, mas com sutis e delicadas afinidades que se realizam na capacidade de simbolização de uma época, de um ethos no claro-escuro, da existência neste lugar e neste tempo.