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A REINVENCAO DO USO DA AYAHUASCA NOS CENTROS URBANOS

A REINVENCAO DO USO DA AYAHUASCA NOS CENTROS URBANOS
edição
isbn13
Número de páginas
Peso
Autor
Editora
R$ 162,00
Desde sua origem, o fenômeno das religiões ayahuasqueiras brasileiras aponta para um forte aspecto de trânsito inter-cultural, com fluxos migratórios constantes conduzindo a fusões de tradições nordestinas com o universo amazônico, quando crenças e práticas de populações indígenas eram retraduzidas criativamente por diversos e novos tipos de povos da floresta, dos seringueiros aos ecologistas modernos.\r\nO trabalho de Bia Labate vêm reforçar este fato, mostrando que as possibilidades inventivas de uso da ayahuasca são extensas e se marcam pela dissolução de fronteiras entre indígena e branco, rural e urbano, floresta e cidade, tradição e modernidade ou antigo e “neo”. Bia nos conta como na prática dos neo-ayahuasqueiros urbanos esses domínios se interpenetram, relatando casos onde arte, terapia, intervenção política, lúdico, mágico, religioso... se mesclam através do uso da ayahuasca, bebida que parece operar aqui como um mediador ou comunicador de perspectivas, percepções, experiências e sensações diversas. O Cipó, Daime ou Vegetal permite a tradução e ressignificação de diferentes práticas culturais e do ponto de vista do “outro”. É isso que \"A Reinvenção do Uso da Ayahuasca nos Centros Urbanos\" deixa transparecer, destacando assim o direito à alteridade, princípio elementar da antropologia.
Desde sua origem, o fenômeno das religiões ayahuasqueiras brasileiras aponta para um forte aspecto de trânsito inter-cultural, com fluxos migratórios constantes conduzindo a fusões de tradições nordestinas com o universo amazônico, quando crenças e práticas de populações indígenas eram retraduzidas criativamente por diversos e novos tipos de povos da floresta, dos seringueiros aos ecologistas modernos.\r\nO trabalho de Bia Labate vêm reforçar este fato, mostrando que as possibilidades inventivas de uso da ayahuasca são extensas e se marcam pela dissolução de fronteiras entre indígena e branco, rural e urbano, floresta e cidade, tradição e modernidade ou antigo e “neo”. Bia nos conta como na prática dos neo-ayahuasqueiros urbanos esses domínios se interpenetram, relatando casos onde arte, terapia, intervenção política, lúdico, mágico, religioso... se mesclam através do uso da ayahuasca, bebida que parece operar aqui como um mediador ou comunicador de perspectivas, percepções, experiências e sensações diversas. O Cipó, Daime ou Vegetal permite a tradução e ressignificação de diferentes práticas culturais e do ponto de vista do “outro”. É isso que \"A Reinvenção do Uso da Ayahuasca nos Centros Urbanos\" deixa transparecer, destacando assim o direito à alteridade, princípio elementar da antropologia.